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quarta-feira, 20 de setembro de 2017
FEITO DESAMPARO
Eu
passo em claro
As
noites de frio,
Sigo
desiludido
Sem
sul nem norte...
Não
há mais em mim
Aquele
homem forte
De
jeito moleque a
Assanhar
seus cabelos
Feito
um vento vadio...
E
sendo assim,
Eu
passo em claro
As
noites de frio...
Nada
mais me tem graça
Nem
de alegria me rio.
E
finjo ter sua presença,
Fugindo
da dor de sua
Ausência
feito um
Animal
sozinho,
Abandonado
no cio.
Willian Marques –
30/05/2017.
poetadeoliveira@gmail.com
POR ETAPAS
Do tentar te esquecer que consome,
À vontade que ao ego masturba.
Em tudo que lembra seu nome
Há um quê do que a alma receia.
Do seu "amor" que devora sem fome,
Ao alcance que a paixão anseia.
Em tudo que lembra seu nome
Há um quê que me prende a libido.
Do meu olhar que te come,
A um suposto amor impedido.
Em tudo que lembra seu nome
Há um quê de seu corpo despido.
Desde o gosto seu que não some,
Ao prazer de ouvir seus gemidos.
Willian Marques – 04/03/2017.
poetadeoliveira@gmail.com
DESCASO
Com
pouco sal
Ou
sem tempero,
Já
nos lançou
Do
bem ao mal,
No
desespero.
O
absurdo é tão normal
No
exagero,
Que
tudo a mim
Ficou
banal...
Até
seu cheiro.
Willian
Marques – 20/04/2017.
poetadeoliveira@gmail.com
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