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quarta-feira, 20 de setembro de 2017

POR ETAPAS




Em tudo que lembra seu nome
Há um quê do que me perturba.
Do tentar te esquecer que consome,
À vontade que ao ego masturba.

Em tudo que lembra seu nome
Há um quê do que a alma receia.
Do seu "amor" que devora sem fome,
Ao alcance que a paixão anseia.

Em tudo que lembra seu nome
Há um quê que me prende a libido.
Do meu olhar que te come,
A um suposto amor impedido.


Em tudo que lembra seu nome
Há um quê de seu corpo despido.
Desde o gosto seu que não some,
Ao prazer de ouvir seus gemidos.


Willian Marques – 04/03/2017.

   poetadeoliveira@gmail.com

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