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sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
MODERNIDADE
INCOMPLETO
Sou um poeta sem poesia,
E às vezes riso sem alegria.
Às vezes verso sem fantasia,
Eu sou saudade sem nostalgia.
Sou um poema sem verso e prosa,
Sou vendaval sem ventania.
Sou sem roseira espinho e rosa,
Sou solidão sem noite fria.
Sou desespero sem gritaria,
Sou abandono sem agonia.
Tranqüilidade sem calmaria,
Eu sou braveza sem valentia.
Sou falta de ar sem asfixia,
Barco sem leme e cego sem guia.
Floresta sem árvore e alma vazia,
Sou só sem você, sem noite e nem dia.
Willian Marques – 30/03/2010.
poetadeoliveira@gmail.com
NO ESQUECIMENTO
Sem espanto,
Vou correr atrás
Da alegria.
Vou deixá-la encostada
Num canto,
Vou viver outra vez
Fantasia.
Não vou mais te lembrar
Noutras águas,
Nem querer-te o sorriso
De outrora.
Apaguei-te os resquícios
De mágoas,
E a saudade de ti
Foi-se embora.
Vou sonhar como que
Em nostalgia,
Vou sorrir sem traçar
Nenhum plano.
E pensar que por ti
Morreria...
É passado
E ledo engano!!!...
Willian Marques – 09/01/2011.
poetadeoliveira@gmail.com
FRUSTRAÇÃO
É arrasador sentir-se
Tão vivo e tão jovem...
E deparar-se com um
Homem velho e
Ultrapassado diante
Do espelho!!!...
Willian Marques – 09/12/2010.
SOZINHO
Uma noite
Sem você,
É eternidade...
Uma noite
De saudade
É um mergulho
Profundo nas
Mais densas
Trevas de
Uma solidão
Sem fim!!!...
Willian Marques – 02/11/2010.
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